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quinta-feira, 25 de junho de 2009

SALA DE AULA - 6.º ano

Um trabalho de Filosofia do professor FÁBIO, com objetivo de levar o aluno a pensar de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

O "Mito da Caverna" é uma parábola contada por Platão em sua obra "A República".

A história é basicamente assim: imagine uma caverna na qual vivem pessoas. Essas pessoas, geração após geração, são mantidas aprisionadas. Seus membros e pescoço são acorrentados de tal forma que elas vivem na mesma posição. Olham sempre na mesma direção. A entrada da caverna permite que uma fraca luz ilumine uma das paredes. Homens no exterior da caverna manipulam fantoches e estátuas de animais e seres humanos, e com a ajuda da luminosidade do lado de fora, projetam sombras no interior da caverna. Tudo o que os prisioneiros enxergam durante a sua vida são aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Obviamente, como nunca saíram da caverna, nem sabem que são sombras, muito menos que são fabricadas por homens no exterior com a ajuda de fantoches ou estátuas.

Ok, e o que isso tem a ver com nossa vida? Ora, dentro de uma sociedade ou mesmo num ambiente familiar, até mesmo escolar, frequentemente nos vemos na posição do prisioneiro libertado que viu o exterior e deseja espalhar a notícia. E como na caverna, normalmente é extremamente difícil convencer os demais de que aquilo que enxergamos no momento não é exatamente a realidade. A maior resistência às mudanças dentro de uma sociedade sempre está localizada nas pessoas. Os processos, os recursos, estes podem ser modificados com relativa facilidade. As pessoas sim oferecem uma inércia significativa, capaz de aniquilar as melhores idéias de mudança.

Imagine agora que um dos prisioneiros é libertado da caverna. Ele busca o exterior e percebe que existem homens livres lá fora. Percebe também que as formas que ele enxergava eram apenas sombras de objetos, que nem mesmo eram pessoas ou animais reais, mas apenas fantoches e estátuas. Sem ser egoísta, o prisioneiro retorna à caverna e conta a "verdade" aos outros prisioneiros. Eles debocham das suas afirmações e concluem unanimemente que ele enlouqueceu.

O ponto aqui tem relação com a percepção que os alunos têm da realidade. Como os prisioneiros da caverna, a visão que cada um tem da realidade depende de suas experiências pessoais, de suas mágoas, de seus anseios. Não adianta discutir: percepção é realidade. Para um prisioneiro que nunca saiu da caverna, não há nada mais real do que a sombra projetada na parede. Por isso, as mudanças em casa, na escola, ou na sociedade em que vivem devem levar em consideração a percepção atual de cada um, caso contrário estão fadados ao fracasso. E será possível modificar a percepção destes alunos? Com certeza. Acho que a maneira mais garantida é através de experimentação. Levar o prisioneiro que duvida da "realidade" pela mão e expô-lo ao exterior da caverna certamente o convencerá.
Mirian Lane (Coordenadora Pedagógica)

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